O mundo desacelerou em diversos aspectos, redução drástica do transito de pessoas por todos os meios de transporte, muitas trabalhando em home office, diminuição do consumo de vestuário, joias, restaurantes, bares, serviços em geral, de limpeza, eventos, de lazer como cinemas, shows, hotéis, e o mercado de serviços voltados ao bem estar. Houve inclusive uma redução nos atendimentos ligados a saúde que não tem ligação com doenças respiratórias, dentistas, médicos, fonoaudiólogos, e muitos outros tendo os seus atendimentos muito reduzidos.
E para cada uma dessas mudanças impostas, seja pela pandemia, ou pelos governos, vimos por outro lado uma aceleração de ideias, soluções e alternativas para manter a continuidade da vida das pessoas através do fornecimento de produtos e serviços e a manutenção dos empregos. Vimos que apesar das rixas das redes sociais, na prática as empresas buscam em primeiro lugar a segurança física dos funcionários, a manutenção da empresa e consequentemente dos empregos.
Precisamos focar agora nas tendências que irão surgir dessa experiência mundial forçada. Como isso impactará o mercado imobiliário? Com certeza haverão adaptações e os produtos consagrados e que eram tendência no passado talvez tenham perdido seu lugar. Investir em lajes comerciais, ou em fundos de renda com ativos como shoppings e imóveis comercias era uma tendência antes da pandemia, mas parece que esses produtos terão que ser revistos. Produtos residenciais que tinham como objetivo ser bem localizados, mas ter uma metragem bastante reduzida com serviços compartilhados talvez tenha deixado os proprietários em uma situação bastante complicada. E os shoppings que tiveram uma corrida de seus inquilinos para o mercado virtual? Resta dúvida se terão a mesma importância no retorno ao funcionamento?
As empresas que carregavam o status de ter grandes lajes em endereços caros de São Paulo como a Faria Lima, Itaim, Av. Paulista e Berrini, devem estar avaliando e reavaliando os diversos aspectos sobre manter, ou não, as empresas nesse mesmo formato. Será que a produtividade não melhorou para alguns tipos de atividades com o home office? Será que pessoas que se deslocavam por 2 horas no transporte público não estão mais satisfeitas por poderem trabalhar em casa? Alguns empresários verificaram uma melhora da produtividade, aliada a uma economia enorme com facilities. E talvez esse seja o futuro, grandes empresas com escritórios reduzidos, rodízio de pessoas in loco e as equipes unidas pela tecnologia, trabalhando na sua maioria de suas próprias casas. (Conheça o OGFI Digital Controller!) Resultando assim em mais produtividade com pessoas mais felizes, e reduzindo custos. E isso impacta e muito o conceito de imóveis comerciais.
Os imóveis residenciais mais do que nunca estão em destaque, a maior parte dos paulistas está 100% do tempo em casa, saindo apenas para compras rápidas e voltas com os pets. Toda essa permanência em casa gera um olhar mais atento a todas as qualidade e defeitos que residências possuem. Começa-se a notar como cada coisa impacta na convivência e a praticidade do dia a dia. As casas e apartamentos se tornaram, escolas, cinemas, cozinhas experimentais, spas e restaurantes, produzindo e servindo todas as refeições. E se, por uma questão de estilo de vida, abriu-se mão de espaço pelas poucas horas que seriam passadas dentro do apto, com toda certeza isso foi repensado, e talvez a localização não seja um item tão importante se houver a opção de trabalhar de casa. Isso pode gerar um volume grande para os loteamentos e condomínios mais afastados.
Uma outra tendência que pode surgir, é o serviço de bem estar para trabalhadores que se destacaram nesse período, e que tiveram a demanda super aumentada, os responsáveis pela logística de produtos, como os entregadores, motoboys. Será que não falta nada a qualidade de vida desses anjos, dentro, ou próximo aos locais de fornecimento de produtos transportados?
E em meio a tantas mudanças devemos pensar se as empresas tinham as ferramentas adequadas para acompanhar o trabalho de seus empregados nessa nova modalidade (Conheça o OGFI Digital Controller!). Se podemos manter o custo fixo de nossas empresas no patamar que estava antes, o mundo está sujeito a crises e crises demandam adaptações rápidas, custo fixo não combina com essa tendência.